PARTE I Capítulo V De Maerteen Lem a Pedro Alves da Rocha HEXADECAVÓS

 

HEXADECAVÓS

*Maerten Lem, nasceu aproximadamente em 1420, em Flandres Ocidental, Bélgica, morreu em 27 de março de 1485, Leuven, Vlaams-Brabant, Bélgica, mantinha relações extraconjugais com Leonor Rodrigues, que nasceu em aproximadamente 1425 em Portugal e morreu em 1513 em Portugal. Tiveram os filhos: Fidalgo António Leme o Flamengo, Luis Leme,  João Leme, Isabela Leme, Rui Leme, Catharina Leme, Maria Leme  e *Martim Leme.

Ele era casado na Bélgica e em Portugal, mantinha relações extraconjugais com Leonor Rodrigues.
Martim Lem não casou, mas teve com Leonor Rodrigues os seguintes filhos naturais: Luís Leme, legitimado com todos os seus irmãos em 1464 por D. Afonso V, a pedido do pai, a quem se chama Flamengo Honrado, Escudeiro e Mercador em Lisboa.

Martim Leme, Gentil-Homem da Casa do Imperador Maximiliano I; António Leme, que passou a África a servir na Guerra contra os mouros, por ordem de seu pai, como se referiu acima, e se encontrou na Tomada de Arzila e na Tomada de Tânger no ano de 1463, por cujos serviços o Rei o fez Fidalgo de sua Casa, donde passou para a de seu filho, o Príncipe D. João, quando lhe pôs casa, que teve Confirmação das Armas paternas por Carta de 12 de Novembro de 1471, e se recebeu com Catarina de Barros, filha de Pedro Gonçalves da Câmara, "o da Clara" e de sua mulher Isabel de Barros, de quem descendem os Leme da Ilha da Madeira, e cujas Armas, usadas por si e seus descendentes.

Conforme a Carta do Rei D. Afonso V, diferençadas das de seu pai para as poder usar sem diferença do filho, mas como Chefe de Linhagem, são: de ouro, com cinco merletas de negro, postas em sautor; timbre: uma aspa de ouro, carregada de uma merleta de negro; Rodrigo Leme, sem geração; Catarina Leme, que se casou com Fernão Gomes da Mina, com geração; e Maria Leme, casada em Lisboa com Martim Dinis da Beira, com geração.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Martim_Leme

Verificamos, abaixo em Genealogia Paulistana, filiação, casamento e filhos e a citação sobre Martim Lem ter montado uma urca e nela mandou seu filho Antonio Leme, com vários homens de lança e espingardas a auxiliar a expedição de el-rei D. Afonso em 1463 contra os mouros na África e em recompensa el-rei o tomou por fidalgo de sua casa, não casou, porém teve filhos de Leonor Rodrigues.



Referência:
Genealogia Paulistana, Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919),Volume 2. pág. 119 compilado  TÍTULO LEMES

Abaixo, temos mais citações sobre a família Leme em Portugal, através do Registro Genealógico das Famílias que passaram à Madeira, do Engenheiro Luiz Peter Cloude, Portugal, 1952, pág 184 e 185: O sobrenome Leme é muito antigo na Ilha da Madeira, em Portugal. Procede de Antonio Leme que foi o tronco desta família. Na tomada de Arzila e Tanger se distinguiram pela bravura e heroísmo dos dois fidalgos flamengos Martim Leme e Antonio Leme, naturais da cidade de Bruges, na antiga Flandres, que por seu pai Martim Leme, haviam sido mandados a combater às ordens do rei de Portugal, com um certo número de homens de guerra armados e equipados à sua custa. 

Na carta e brazão de armas de 2 de novembro de 1471 passadas por D. Afonso V a favor de Antonio Leme, que era então cavaleiro da casa do príncipe D. João se fez menção honrosa daquele fato e se lhe confere e ratifica o título de nobreza que já tinha no seu país natal. Antonio Leme teve entre outros filhos, um de nome Martim Leme que chamavam o moço para o distinguir do seu tio, irmão de seu pai. Há também quem diga que este Martim Leme era irmão de Antônio Leme e filho B de Martim Leme e de Leonor Rodrigues, o qual com outros irmãos legitimou El-Rei D. Afonso V no ano de 1464. Martim Leme parece ter nascido em Flandres e que depois de viver em Portugal e exercer elevados cargos palatinos na sua pátria, é que passou à Ilha da Madeira por 1483, trazendo uma carta de recomendação do infante D. Fernando à Câmara do Funchal. Casou com Maria Adão, filha de Adão Gonçalves Ferreira, em título de Ferreiras, de quem houve geração.

O primogênito, Antonio Leme, viveu nesta Ilha e teve a larga descendência de sua mulher Catarina de Barros, filha de Pedro Gonçalves da Clara e de Isabel de Barros, em título de Barros. Esta instituiu um morgado na Ponta do Sol a favor de sua filha Leonor Leme. O filho primeiro de Antonio Leme, de nome Pedro Leme, viveu em Santo Antônio, na Quinta do Leme, na qual instituiu morgado com a obrigação de se conservar o sobrenome na administração dele. Não casou, mas teve filhos bastardos. 

Como faltasse deles a geração, o morgado passou por demanda a seus parentes colaterais, descendentes de sua irmã D. Leonor Leme, casada com André de Aguiar da Câmara, filho de Diogo Afonso de Aguiar, o Moço, e de D. Isabel de Castelo Branco, em título de Aguiar. Um dos herdeiros e sucessores na administração deste morgado foi Inácio da Câmara Leme, tenente-general na Madeira, que por meados do século XVII, sob a invocação de S. Filipe Mártir. Em 1748 um bisneto do referido Inácio da Câmara Leme, de nome Francisco Aurélio da Câmara Leme, casado com D. Antonia Maria de Sá e Menezes, mandou proceder à reconstrução total da Capela de S. Filipe, contígua à casa de habitação, tal como hoje existe e que o terremoto daquele ano deixou em ruínas. 

A administração deste vínculo passou mais tarde a ser incorporado na grande casa Carvalhal. Tem por armas: de ouro cinco melros de preto em aspa, sem pés nem bicos. Timbre: um dos melros, entre uma aspa de ouro.








Referência:
Registro Genealógico das Famílias que passaram à Madeira, de Engenheiro Luiz Peter Cloude, Portugal, 1952, pág 184 e 185.
URL:
https://drive.google.com/file/d/189II7erndRdwnfOTLqC_cbzSHd-IUxqk/view?usp=sharing


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