PARTE II CAPÍTULO II DE CAPITÃO MANUEL LOURENÇO DE ANDRADE A ANNA PEREIRA RODRIGUES OCTAVÓS


São José, Santa Catarina


OCTAVÓS

*Teodósia Rodrigues Velho, nasceu aproximadamente em 1664 em São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil, morreu em 31 de outubro de 1735, em Enseada do Brito, Palhoça, Santa Catarina, Brasil, foi casada com Capitão-mor Salvador de Souza de Brito, que nasceu em  aproximadamente 1656, em Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil e morreu em 1729 em Enseada de Brito, Palhoça, Santa Catarina, Brasil. Tiveram os filhos: Domingos de Brito, João de Souza de Brito,  Bárbara de Souza, Andresa de Sousa, Rosa Maria de Sousa, Veríssimo de Souza Brito, Salvador de Souza e *Antônia de Souza.

Abaixo, verificamos a biografia de Salvador de Sousa Brito, no link, sobre a memória política de Santa Catarina.

Referência: 

https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/1311-Salvador_de_Sousa_Brito

MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA. Biografia Salvador de Sousa Brito. 2022. 

Outro link, abaixo, onde ele é citado e podemos ver sua história. Onde cita o Capitão-Mor Salvador de Sousa Brito como de grande importância para a história de Florianópolis e até de Santa Catarina. Foi comandante da Ilha de Santa Catarina, iniciou seu mandato em 1711 (ou 1715) até 1739. 

Foi o responsável pela manutenção e continuidade do povoado do Desterro, atual Florianópolis. Sabia ler, escrever e tinha recursos. Veio com o posto de Capitão-Mor das Ordenanças. Sendo o nome Enseada de Brito (em Palhoça, cidade onde Antônio nasceu), uma referência a Salvador de Sousa Brito  e não ao Domingos de Brito (este seria fundador de Laguna).


Referência: 

http://biblos-geneseos.blogspot.com/2018/10/o-capitao-mor-salvador-de-sousa-brito.html

No link que verificamos acima, faz a referência a  Vitor Hugo Bastos Cardoso, no qual podemos ver seu trabalho, abaixo:


Referência: 

págs. 49 e 51, Vitor Hugo Bastos Cardoso - A formação social da primeira elite senhorial e política da Ilha de Santa Catarina, 1700-1730.

Florianópolis 2009 -Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em História, na Universidade Federal de Santa Catarina,

Centro de Filosofia e Ciências Humanas, sob a orientação da Profa  Dra  Beatriz Gallotti Mamigonian.

https://bgmamigo.paginas.ufsc.br/files/2011/02/TCC-Vitor-Hugo-Bastos-Cardoso.pdf

Abaixo, verificamos o mesmo autor, apresentando sua tese de mestrado, onde na página 81 conta a história sobre a partida de Salvador de Sousa Brito da Vila de São Francisco do Sul até a Ilha de Santa Catarina, mais especificamente em Enseada de Brito. 

Cita que saíram de São Francisco do do Sul até a Ilha de Santa Catarina, provavelmente a sua família juntamente com a de seu concunhado Manuel Manso Avelar, onde em geral essas pequenas empreitadas de colonização eram feitas em grupo familiar, com seus parentes, agregados e escravos, para afastar o perigo, como ataque de índios hostis ou animais selvagens.

Salvador de Souza e Manuel Manso Avelar tinham uma família organizada, sabiam ler e escrever e dispunham de recursos. Sendo Salvador de Souza vindo com o posto de Capitão-Mor das Ordenanças e Manuel Manso Avelar como Sargento-Mor, títulos que foram concedidos pelo Capitão-General da Vila de São Paulo, como estímulo à tarefa de colonização da fronteira sul da América portuguesa. 


Na página 99 podemos ver a tese do autor sobre o nome “Enseada de Brito” ser referência a Salvador de Sousa Brito e não a Domingos Brito de Peixoto.

Nas páginas 105 e 106, abaixo,  podemos ver um fato interessante, envolvendo o Capitão de Salvador de Souza Brito.
Onde, no dia 30 de março do ano de 1712 fundeou a expedição do militar francês Amédée François Freizer. Com a indicação de dois capitães franceses que um ano antes haviam fundeado suas embarcações e tinham um sinal combinado com o Capitão Salvador de Sousa Brito, que era o morador daquela costa, onde o sinal era para indicar se as embarcações vinham em paz à Ilha de Santa Catarina. 
Deveriam erguer uma bandeira branca, abaixo, uma bandeira inglesa e dar dois tiros de canhão. Mas o código não funcionou, deram apenas um tiro de canhão e todos os moradores fugiram de suas casas escondendo-se nos matos e não apareceu ninguém para receber aqueles viajantes. Manoel Manso de Avelar enviou uma canoa com três homens para pedir que não invadissem suas casas, porque sabendo que eram franceses, todos os moradores refugiaram-se nas encostas dos morros. Este relato revela o papel que Salvador de Sousa Brito e Manuel Manso Avelar ocupavam no povoado, eles eram os líderes. 


Na página 137 verificamos o parentesco de Salvador de Souza Brito e Manuel Manso Avelar, que eram concunhados.

Continua na página 158 fala das relações familiares entre o grupo:

Na página 261, abaixo,  verificamos a citação sobre o juiz ordinário Capitão Salvador de Sousa Brito.

Referência: 

As dinâmicas político-territoriais de uma comunidade periférica no sul da América Portuguesa : a ilha de Santa Catarina e seu continente, 1680-1750 - págs 81,  - Vitor Hugo Bastos Cardoso-  Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2013.

https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123096?show=full

Abaixo, a referência na wikipedia sobre Salvador de Sousa Brito.


Referência: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_de_Sousa_de_Brito

No Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Vol XI, de 1953, podemos ver a citação.


Referência: 
Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Vol XI, de 1953, pág. 24 do PDF
http://ihit.pt/codeigniter/assets/upload/pdf/d20bc2cabd6565945d7bd30ba5e19f72.pdf


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