CÔNJUGES COM ANTEPASSADOS EM COMUM SEM SABEREM


 Segundo a wikipédia, o parentesco estabelecido mediante um ancestral em comum é chamado parentesco consanguíneo, enquanto que o criado pelo casamento e outras relações sociais recebe o nome de parentesco por afinidade. Chama-se de parentesco em linha reta quando as pessoas descendem umas das outras diretamente (filho, neto, bisneto, trineto etc), e parentesco colateral quando as pessoas não descendem uma das outras, mas possuem um ancestral em comum (tios, primos, etc.)

Há mais de um ano, eu e meu esposo, Rafael, fizemos um teste genético, através do laboratório Genera, para verificarmos nossa ancestralidade genética, onde é possível ver a rota percorrida pelos ancestrais. 

O DNA (sigla em inglês para “ácido desoxirribonucleico”) é a molécula que fica dentro de praticamente todas as células que formam nosso corpo, contendo em si toda a informação genética que compõe e gerencia cada um de nós. São essas informações que definem e regulam como somos, seja em termos de características físicas como altura, cor dos olhos e cabelo, seja em traços de personalidade e predisposição a doenças ou no controle do metabolismo e funcionamento dos órgãos. Todo ser humano recebe metade do seu DNA por parte de mãe e a outra metade por parte de pai, de tal forma que, no decorrer das gerações, cada um de nós guarda informações sobre aqueles que nos antecederam.

O Brasil, por ter recebido muitos imigrantes em pouco tempo, apresenta um perfil genético bastante variado, composto principalmente por europeus, africanos e ameríndios.

São sete grupos populacionais principais (África, América, Ásia, Europa, Judaica, Oceania e Oriente Médio), dos quais fazem parte as 78 regiões e sub-regiões. Por se tratar de populações geograficamente distantes, os perfis acabam sendo bastante distintos entre si.

Vou deixar o meu resultado abaixo, para vocês verem como vem o resultado da ancestralidade. É interessante quando conseguimos cruzar esses dados genéticos com a árvore genealógica feita.

Também existe uma ferramenta, Busca Parentes, onde o material genético é comparado com o das pessoas que já realizaram os testes da Genera e pode ser identificado se compartilham as mesmas sequências de DNA. Com isso, é possível estimar o grau de parentesco e a quantidade de DNA compartilhado. 

Eu e meu esposo, com esse teste tivemos a surpresa em saber que somos parentes consanguíneos: Primo(a) 5º a 8º grau - DNA Compartilhado: 28 cM (mt-DNA: A e Y-DNA: R).

Então, eu fiquei muito curiosa em saber qual seria o antepassado que nos une (além da união pelo casamento é claro). De lá pra cá, busquei fazer a genealogia dele, pois não tinha muitas informações sobre os bisavós.

Comecei a fazer o estudo da sua árvore genealógica e após um ano, ainda não tinha conseguido descobrir o parentesco que nos une.

Há alguns dias encontrei: Isabel Rodrigues de Mira casada com Manuel Velho Rangel (meus decavós) que tiveram os filhos: José Velho Rangel, Manoel Velho Rangel, Teodósia Rodrigues Velho e Urbana Rodrigues Velha. 

Sendo que Teodósia casou-se com Salvador de Souza Brito e Urbana, a sua irmã, casou-se com Manoel Manso de Avelar (eu sou descendente de Teodósia e o Rafael é descendente de Urbana). Essa família foi o componente da segunda leva de povoadores da Ilha de Santa Catarina e povoaram juntos. 

Saíram de São Francisco do Sul até a Ilha de Santa Catarina, provavelmente a família  de Salvador de Souza Brito juntamente com a de seu concunhado Manuel Manso Avelar, onde em geral essas pequenas empreitadas de colonização eram feitas em grupo familiar, com seus parentes, agregados e escravos, para afastar o perigo, como ataque de índios hostis ou animais selvagens.

Salvador de Souza Brito e Manuel Manso Avelar tinham uma família organizada, sabiam ler e escrever e dispunham de recursos. Sendo Salvador de Souza vindo com o posto de Capitão-Mor das Ordenanças e Manuel Manso Avelar como Sargento-Mor, títulos que foram concedidos pelo Capitão-General da Vila de São Paulo, como estímulo à tarefa de colonização da fronteira sul da América portuguesa. 

Assim, eu sou descendente de Teodósia com Salvador de Souza (meus eneavós onde poderá ver em PARTE II, CAPÍTULO II DE CAPITÃO MANUEL LOURENÇO DE ANDRADE A ANNA PEREIRA RODRIGUES, OCTAVÓS) e o Rafael, descendente de Urbana com Manuel Manso Avelar (seus eneavós que mostrarei nas próximas postagens, até chegar no nosso parente em comum).



Referência: https://www.genera.com.br/como-desvendamos-seu-dna/

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