CÔNJUGES COM ANTEPASSADOS EM COMUM SEM SABER - DE CAPITÃO MANUEL LOURENÇO DE ANDRADE A DULCE FERNANDES MAGNANI DECAVÓS

 

Capela São José - O sítio arqueológico Morro do Hospício, situado no Parque Ecológico Municipal Celso Amorim Salazar Pessoa, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, possui uma ocupação bastante antiga por isso, foi alvo de uma pesquisa arqueológica (portaria IPHAN, 205, de 22/10/2013). Segundo os registros arqueológicos encontrados, no ano de 1681, existia uma edificação da Capela de São José, toda construída em pedra por escravos. No ano de 1751, a segunda Ordem Terceira da Penitencia do Padre São Francisco, tornou-se responsável pela capela, ampliando e construindo uma edificação destinada aos religiosos. A Ordem da Capela, ocupou o local entre 1752 a 1797, quando seu estado de degradação impossibilitou para o uso. A partir do ano de 1783 a 1825 foram realizados vários sepultamentos de escravos e homens livres dentro da capela, conforme o livro eclesiástico de sepultamento da cidade. No ano de 1839 a Ordem ganhou uma licença para reformar a capela e construir um hospital ao lado da edificação. Durante muitos anos o hospital, aos cuidados dos padres locais, recebiam pessoas com todas as enfermidades e inclusive pessoas com algum tipo de deficiência mental, ficando amparadas a morar no local e em 1921 ocorreu a demolição da ruína, pelo poder público Municipal. 

São Francisco do Sul e a Capela de São José (detalhe em vermelho) 1852. Acervo: Rodowicz. 
O Porto de São Francisco do Sul – Bilhete Postal – Ano 1918 Observamos o Morro do Hospício, hoje restou apenas ruínas da Capela São José, construída no início do século XVIII.
Foto de C.Schneider.
Referência:
https://www.saofranciscodosul.sc.gov.br/sitio-arqueologico-morro-do-hospicio-capela-hospicio-e-cemiterio
https://cortinadopassado.com.br/2018/09/24/capela-sao-jose-morro-do-hospicio-parque-ecologico-municipal/

DECAVÓS

*Isabel Rodrigues de Mira nasceu em aproximadamente 1645, em São Vicente, São Paulo, Brasil, morreu em  aproximadamente 1690, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil, foi casada com Manuel Velho Rangel, que nasceu em aproximadamente 1635, em São Vicente, São Paulo, Brasil e morreu em aproximadamente 1690 em Nossa Senhora do Desterro, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Tiveram os filhos: José Velho Rangel, Manoel Velho Rangel, Teodósia Rodrigues Velho e *Urbana Rodrigues Velha. 

Isabel Rodrigues de Mira com seu esposo Manuel Velho Rangel, são o ancestrais que nos une: eu e o Rafael. Suas filhas Teodósia e Urbana ao se casarem e constituírem família, permitiram que após gerações, esse laço fosse reconstituído. Da união entre eu e Rafael, geramos nosso filho Guilherme, ele representa esse elo familiar perdido por anos.

Abaixo, no óbito do filho Manoel podemos ver: "Aos vinte dias do mês de Maio a noite de mil e setesentos e quinze annos na … desta cidade faleçeo Manoel Velho natural da freguezia de Nossa Senhora da graça do Rio de Sam Francisco adiante de pernagoa deste Bispado, e nella morador donde veio prezo p.a esta cidade filho de Manoel Velho Rangel e de sua m.er Izabel Roiz Velha e foi cazado com Anna Lamin de quem era viúvo e tinhão huo filho per nome Amaro Roiz e Reçebeo: sacram.to da penitiençia e não deu lugar para os mais por morrer em pé parecendo, que chegaria ao outro dia e não fez testamento, e foi o enterrar a igreia da Santa Caza de mizericordia do que fis este ascento era ut supra. O Cura o P.e Ber.[meo] de França"


Referência:

"Brasil, Rio de Janeiro, Registros da Igreja Católica, 1616-1980," database with images, FamilySearch (https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-GVD2-T?cc=1719212&wc=M6ZT-6P8%3A131775101%2C139024701%2C142162401 : 11 March 2022), Rio de Janeiro > Santíssimo Sacramen...

https://familysearch.org/ark:/61903/1:1:6X8T-TM7Y

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